Hoje após participarmos do Programa Comando da 95 FM, nos reunimos com os agentes de endemias do Distrito Oeste, para tratar principalmente da nova metodologia de trabalho adotada pelo CCZ, o que tem desagradado a categoria.
Inicialmente a intenção dos agentes era de parar as atividades, porque além de não estar sendo dadas as devidas condições de trabalho, os ACEs reclamam que o fim do zoneamento é um retrocesso, visto que, o zoneamento era um pleito antigo do SINDAS e da categoria.
Na reunião foram tiradas todas as dúvidas, principalmente sobre a informação que dava conta que o Sindicato havia concordado com o novo sistema de trabalho. Na verdade não concordamos com nada, apenas aceitamos que o Diretor do CCZ apresentasse o projeto Vigia Dengue, durante uma reunião que tratou de outros assuntos, da qual participou uma comissão de ACE de todos os distritos.
Por decisão da categoria e por orientação do SINDAS, ficaram definidos alguns encaminhamentos. Um deles é que não iremos parar as atividades agora, mas se o Secretário de Saúde não receber a categoria para discutir o assunto a paralização poderá ocorrer nos próximos dias.
O maior problema é que estão cobrando muito dos agentes, sem que sejam fornecidas as devidas condições de trabalho e saúde do trabalhador.
Após a categoria se manifestar contrariamente a nova metodologia de trabalho, o SINDAS sugeriu ao Diretor do Centro de Zoonoses que fosse marcada uma reunião no SEMURE com todos os ACEs, Secretário, CCZ e SINDAS, com objetivo de esclarecer para categoria os detalhes do projeto Vigia Dengue.
Como a nossa Sugestão não foi acatada e a rejeição ao projeto é unanime, de acordo com as informações que nos chega dos 5 distritos, iremos Direto ao Secretário de Saúde. Se não nos ouvirem o projeto não irá pra frente. Sem o aval da categoria vai ficar difícil executar o projeto Vigia Dengue, porque quem vai executá-lo é quem estar lá na ponta ralando no sol e sendo assaltado nas áreas de risco.
Queremos dialogar e encontrar uma saída boa para ambos os lados, pois a categoria já tem motivo de sobra para cruzar os braços, mas optou em dialogar sobre o assunto.
ENTREVISTA NA 95 FM
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