10/04/2011

Secretaria de Saúde anuncia medida para tentar conter Dengue em Natal

Após o Município decretar estado de emergência, a Secretaria Municipal de Saúde deve implantar próximo às unidades de saúde dos bairros estruturas móveis onde os enfermeiros vão medicar os infectados e orientar a população quanto a prevenção da dengue. O projeto, conhecido como "Tendas da Dengue" deve começar a funcionar dentro de duas semanas e foi baseado em uma ideia criada no Rio de Janeiro. As tendas também foram utilizadas em São Paulo, onde, além do tratamento, os pacientes recebem vacinas contra o vírus, o que não ocorrerá em Natal, segundo o secretário Thiago Trindade, por falta de recursos
públicos.

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Prefeitura decreta estado de emergência devido à dengue

A SMS pretende implantar um total de cinco tendas em Natal. Duas delas próximas aos postos de saúde de Mãe Luiza e do Bom Pastor, outras duas próximas ao Hospital dos Pescadores das Rocas e na Unidade de Pronto-atendimento (UPA) do Pajuçara, e outra perto do ao Pronto-Socorro Infantil Dra Sandra Celeste, em Candelária. Os locais de implementação do serviço das tendas foram escolhidos após um estudo que identificou as áreas de maior incidência da dengue.

A secretaria de saúde pretende ainda retomar o projeto “Forças Unidas Contra a Dengue”, no qual militares visitam residencias e orientam a população quanto à prevenção da doença. Para o plano de combate à dengue, serão locados veículos, com o intuito de aumentar a equipe de fiscalização, e será realizada manutenção dos carros fumacê.

Agentes de saúde

O Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindas) está reunido com representantes da SMS na própria secretaria, na tentativa de negociar uma possível paralisação. Os profissionais reclamam do aumento das cargas horárias de trabalho de seis para oito horas, publicado no Diário Oficial do Município desta terça-feira (5).

A medida foi tomada após uma recomendação do Ministério Público. Mesmo tendo acordado com os agentes de saúde que haveria uma negociação, a secretaria de saúde publicou no Diário Oficial o aumento na carga horária, com a justificativa de que, caso não o fizesse, responderia a uma ação por improbidade administrativa.

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